Gabriele Galimberti: Entre espelhos e janelas!

                   Eu já havia lido sobre o trabalho do fotógrafo italiano Gabriele Galimberti, que tem um trabalho consolidado em revistas e empresas internacionais. Mas, o que tem chamado a atenção ultimamente é o interesse do fotógrafo pela "fotografia documental" . Ele terminou recentemente uma viagem de 18 meses ao redor do mundo onde desenvolveu diversos projetos fotográficos.

                  Um dos projetos, Mirrors and Windows, retrata os quartos de mulheres de 18 a 30 anos nos quatro cantos do mundo. Segundo Gabriele, os quartos das meninas são muito mais do que apenas lugares pra dormir - são lugares onde elas leêm, aman, sonham, trabalham...

                 O resultado do ensaio é impactante: Abismos sociais gigantes, diferenças culturais gritantes. A seleção das histórias (ou quartos) fotografados não se baseou na aparência das meninas nem na decoração dos quartos e sim no desejo de mostrar a diferença existente entre eles e a força de cada história. Estes quartos são o espelho da história, personalidade, cultura, obsessões e status social das meninas que os ocupam, mas são também janelas exclusivas sobre os "mundos" dessas jovens mulheres - define Gabriele.

                 No site de Gabriele é possível ver todas as fotos do projeto.











Porto Alegre tem: Oficina de arte Sapato Florido

                  Sou uma apaixonada por Porto Alegre, por isso sempre falo aqui no blog sobre coisas bacanas da cidade. A oficina de arte Sapato Florido eu conheci por acaso, no final do ano passado em uma visita a Casa de Cultura Mário Quintana. Olhem só que bacana o que Gabriela Correa (responsável em assuntos culturais da CCMQ) diz:

                A Oficina de Arte Sapato Florido foi criada junto com a Casa de Cultura Mário Quintana, em 1985, no 5º andar. O direcionamento das atividades, desde o início, fundamenta-se em desenvolver um projeto cultural voltado ao público infanto-juvenil, oferecendo atividades ligadas a diferentes áreas da expressão como artes plásticas, teatro, dança, musicalização e que, atualmente, vem buscando integração aos novos conteúdos que surgem como cotidiano das crianças, como por exemplo, a tecnologia. 


As Oficinas Regulares são voltadas exclusivamente para o público infanto-juvenil, articuladas a partir de um processo seletivo que busca conteúdos diferenciados e arte-educadores qualificados. Tem duração máxima de três meses para cada conteúdo, ministrado em encontros de uma vez por semana com até 3 horas de duração e as turmas são divididas entre as faixas etárias de 5 a 9 anos e de 9 a 14 anos.

Espaço Expositivo Sapato Florido recebe mostras de trabalhos tanto dos alunos das oficinas regulares, como de grupos que trabalham conteúdos voltados para a faixa infanto juvenil e que desejam mostrar seus projetos de oficinas de artes agendando exposições no local. Esta proposta busca estimular a produção e a valorização de associar a aprendizagem às artes.

Além disso, faz parte da administração da Sapato Florido a administração do recente Jardim Sapato Florido, criado em novembro de 2012 com a fundamental participação do biólogo e paisagista Edgar Salla e sapatos cerâmicos criados especialmente pelos artistas da ACERGS, Bando de Barro e Cadeira Cerâmica da UFRGS. A instalação deste jardim na passarela que conduz à área das oficinas, novamente busca ampliar a interação com a realidade das crianças,  associando conteúdos de meio ambiente e arte, propondo mais um espaço de exercício sensível e potencializando a experiência das crianças junto à Sapato Florido.

Algumas fotos que eu fiz no dia que conheci a oficina:






















Mais informações sobre a oficina podem ser obtidas no site da Casa de Cultura.

Word Rocks: the goal is to make you smile!




           Um menino chamado Antônio criou um projeto chamado Word Rocks, na Califórnia, onde mora.
           Ele e a mãe pegam pedras pelas praias de lá, escrevem palavras positivas e espalham pela cidade. As pessoas que as encontram, entram em contato com o site do projeto e compartilham a experiência. As histórias são lindas e a repercussão tem sido grande!
          A idéia do Word Rocks cresceu e hoje há voluntários em diversas outros países.


         Confere as histórias aqui


                Dos muitos livros que eu já li, existem dois me fizeram chorar. Um deles, que vou falar no próximo "Na Estante" é "A Culpa é das Estrelas" do John Green... Emocionante e lindamente triste, mas isso é conversa para o próximo post. Hoje eu quero falar sobre "A Cabana" do William Young.

                 A Cabana foi publicado nos Estados Unidos por uma editora pequena. Se revelou um desses livros raros que se tornou um fenômeno entre o público. O engraçado é que o livro, que tornou-se um best-seller, não foi escrito para ser publicado. A história havia sido criada como um presente que Young imprimiu para 15 amigos no Natal de 2005. Segundo ele, a história tem a ver com sua própria experiência de vida e que escreveu o livro em uma ocasião que "ele próprio precisava de consolo.


                Durante uma viagem de fim se semana, a filha mais nova de Mack Allen é raptada e evidências de que ela foi brutalmente assassinada são encontradas em uma cabana abandonada. Após quatro anos vivendo numa tristeza profunda pela culpa e pela saudade da menina, Mack recebe um estranho bilhete, aparentemente escrito por Deus, convidando-o a voltar à cabana onde aconteceu a tragédia. Em um mundo cruel e injusto a Cabana levanta um questionamento atemporal " Se Deus é tão poderoso, por que não faz nada para amenizar nosso sofrimento?". As respostas que Mack encontra vão surpreender você e transformar a sua vida de maneira profunda.

               Na contra-capa do livro diz: "Você vai querer partilhar esse livro com todas as pessoas que ama". E não é que a mais pura verdade?! O meu já passou por muitas mãos. Fica a minha dica de leitura, um deleite aos amantes da literatura.




Os Gêmeos: "apagar cultura é desrespeitar o povo."

            "Sr. Prefeito: Apagar arte é apagar cultura e apagar cultura é desrespeitar o povo." Foi com essa frase, que vi por acaso no meu Feed, que fui atrás da história desses dois artistas geniais. A biografia, escrita por Ana Carolina Ralston, fez com que me tornasse fã e tenho certeza que vocês vão curtir também.
             Destas duas mentes transbordam todas as cores e sabores da imaginação. Lá tudo é possível e qualquer sonho se torna realidade. A inspiração para tantos desenhos e fábulas mágicas vem da forma com que a dupla Gustavo e Otávio Pandolfo, conhecidos como OSGEMEOS,refletem em seu interior a realidade e a fantasia que lhes rodeiam. Cada pequeno detalhe, porque são através deles que suas obras assumem esta forma já tão reconhecível, são componentes importantes na criação do mundo fantástico, cheio de histórias cotidianas em forma de poesia. O mundo encantado em que vivem todos os seus personagens e que funciona como a janela da alma única dos irmãos gêmeos é repleto de uma mistura harmoniosa entre realismo e ficção. Suas histórias dançam entre dois importantes pilares. O olhar sonhador que possibilita a materialização de um mundo cheio de fantasias e suas críticas incisivas sobre as dificuldades enfrentadas por tantos cidadãos espalhados pelo mundo,vitimas de um modelo socioeconômico que se encontra em grande transformação. Dessa união nascem obras que invocam um universo lírico e criações que mesclam ambas projeções, como se os próprios personagens mágicos criticassem com olhos inocentes toda a discrepância que existe nesta sociedade.
               Foi quando ainda viviam no mundo da fantasia ingênua e infantil, que tudo começou. Desde pequenos a maneira de brincar e construir os cenários onde seus personagens habitavam era minuciosa. Desmontado as peças originais de presentes que ganhavam, os irmãos refaziam com toda a delicadeza um outro universo. Com três anos de idade os lápis de cor e a imaginação já estavam presentes nos jogos e em todos os papeis espalhados pela casa. Desenhavam na mesma folha de papel e quando não, escolhiam os mesmo temas para ilustrar. O incentivo para mergulhar no mundo criativo que existia dentro deles sempre esteve presente na família, composta de outros artistas, como o irmão mais velho Arnaldo e a mãe Margarida. Também foram o pai e os avós que trouxeram a tona uma forma de apresentar ao mundo real toda a ânsia criativa que lhes transbordava.
               O graffiti entrou na vida dos irmãos em 1986, quando ainda viviam na região central de São Paulo onde passaram sua infância e adolescência. A cultura hip hop chegava ao Brasil e os jovens do bairro começaram a colorir suas idéias nos muros da cidade. Naquela época, com apenas 12 anos, tudo era novidade e sem ter de onde tirar suas referencias, Gustavo e Otavio improvisavam e inventavam sua própria linguagem, pintando com tintas de carro, látex, spray e usando bicos de desodorante e perfume para moldar seus traços; já que ainda não existiam acessórios e produtos próprios para a prática. O que a cidade proporcionou a eles foi essencial para o desenvolvimento de todas as habilidades que se transformaram depois no estilo próprio e imediatamente reconhecível dos artistas. Uma infância criativa, que rendeu duas vidas ao mundo da arte contemporânea.
O graffiti atuou sempre como uma válvula de scape para a dupla. Uma maneira que encontraram de criar um mundo onde só se pode penetrar através de suas mentes e onde tudo funciona pela lógica própria de Tritrez, o universo habitado pelos personagens amarelos, onde brilha e reina a sintonia entre todos os seus elementos. Cada parte e cada detalhe esta mergulhada na magia que envolve a imaginação dos irmãos.
                  Novos ventos começaram a sobrar em 1993 com a visita ao Brasil do artista plástico e grafiteiro Barry Mgee (Twist), de São Francisco. Mgee que chegou em São Paulo para realizar uma exposição de arte contemporânea mostrou aos irmãos a possibilidade de viver fazendo o que se gosta. Nesta época por diversão Gustavo e Otavio, que acabavam de completar 19 anos, já haviam começado a desenvolver um estilo próprio e a fazer trabalhos publicitários e decoração em lojas e escritórios com seus graffitis. Começavam desta forma a viver única e exclusivamente deste maravilhoso dom que ocupava quase 100% de seus seres.
Em 1995, como experimento, realizaram uma exposição conjunta sobre arte de rua no MIS – Museu da Imagem e do Som – de São Paulo e um ano depois uma pequena mostra de algumas peças e instalações em uma casa na Vila Madalena.
Mas a vida como artistas plásticos com o estilo já quase completamente maduro aconteceu pouco tempo depois em Munique (Alemanha) a convite de Loomit, grande nome do mundo do street Art que descobriu a dupla brasileira em uma revista internacional sobre o tema. Com este convite, a dupla embarcou em uma viagem sem volta pelo mundo realizando projetos em parceria com outros artistas e finalmente em 2003 a primeira exposição solo na galeria Luggage Store , em São Francisco.
Um grande salto veio quando os artistas entraram para a galeria Deitch Projects de Nova York em 2005, onde suas obras tomaram forma dentro do mercado de arte contemporânea. No momento em que ingressaram para o universo das galerias, a dupla pode trazer suas criações para um mundo muito além das ruas. Com isso, suas idéias tomaram formas tridimensionais em esculturas e instalação feitas de maneira peculiar com todos os elementos e detalhes que se podem acrescentar quando um desenho pula do papel e chega ao mundo real. Apenas depois de um ano, já com um nome forte no exterior, OS GÊMEOS fizeram sua primeira exposição no Brasil na Galeria Fortes Vilaça, em São Paulo.
                  A pintura feita nas ruas e as criações feitas para obras e instalações em galerias partem do mesmo mundo onírico que existe dentro da mente da dupla, mas tomam rumos distintos. A primeira é o próprio dialogo dos artistas com as ruas, com cada pessoa que passa e de forma direta ou indireta interage com a pintura, isso é o graffiti. A segunda é a materialização de sonhos, ideais, criticas sociais e políticas que retratam o universo vivido dentro em contraste com que se apresenta fora no dia-a-dia dos próprios irmãos. No momento em que todas estas idéias entram dentro de uma galeria elas deixam de pertencer ao graffiti e passam a fazer parte do mundo que envolve a arte contemporânea.
A imaginação são as asas que os gêmeos utilizam para ir aos mais divertidos e ilusórios lugares que habitam suas mentes. É a porta aberta e o convite para mergulhar no humor e nas delicias de poder criar um mundo da nossa própria maneira e com todas as cores e fantasias que se possa imaginar.




Porto Alegre tem: Conexões Globais

O Conexões Globais é um evento que busca promover e intensificar o diálogo entre os diferentes atores da sociedade em rede, tratando de temas como democracia 2.0, Marco Civil da Internet, soberania na rede, cultura digital e mobilização social na era da internet. A terceira edição do Conexões Globais será realizada nos dias 24 e 25 de janeiro de 2014, na Casa de Cultura Mario Quintana, em Porto Alegre, reunindo ativistas, comunicadores, gestores públicos, artistas e diferentes pessoas e grupos que constroem o novo, no Brasil e em diferentes pontos do mundo.
As atividades do Conexões Globais serão transmitidas ao vivo pela internet, com cobertura colaborativa via redes sociais e espaço para ampla participação de internautas. São seis Diálogos Globais ao todo – trazendo, além dos debatedores presenciais, webconferencistas via Skype e interação intensa com o público, tanto no local quanto em rede.
O Conexões Globais inclui, ainda, uma série de Oficinas que capacitam ativistas sociais para o uso de tecnologias livres, uma Agência de Comunicação Colaborativa e Conexões Culturais.


Maiores informações e incrições no site: www.conexoesglobais.com.br


Conexões 2013 foi assim:


CURITIBA, SERRA DO MAR, MORRETES E ANTONINA

Quem me conhece sabe o quanto eu gosto de viajar. Sozinha. E sem roteiro definido.
Eu havia saído de um emprego de 5 anos em uma grande empresa, precisava mais do que nunca de uma boa viagem. Logo de cara pensei em Curitiba. Entrei no site da Gol, comprei a minha passagem, coloquei meu all star branco (que me acompanha em todas as trips) fechei a mala e f-u-i! Cheguei em Curitiba por volta das 6h da tarde. O dia tava nublado... chuvoso. Do aeroporto peguei um ônibus que me deixou na esquina do hostel, que fica bem próximo ao shopping Estação, onde já no primeiro dia aproveitei pra conhecer o Museu do Trem. (No caminho passei pela famosa Avenida das Torres e pude ver que o nome faz jus ao que se vê)
No dia seguinte, peguei a Linha Turismo ao lado do Shopping Estação. Paguei R$12,O0 e a passagem deu direito a descer em 5 pontos turísticos de Curitiba. Escolhi o Jardim Botânico, Parque Barigui,
No dia seguinte, meu 3° dia de viagem, fui até a estação férrea de Curitiba e comprei uma passagem de trem para Morretes pela Serra do Mar. Achei um pouco caro a passagem R$84,OO em vagão turístico com serviço de bordo (um lanchinho em uma caixinha de papelão semelhante a do Mc Lanche Feliz). Gente, foi a melhor coisa que eu poderia ter feito!!! A viagem no trem dura em torno de 3 horas e a paisagem é incrível (prova disso, são as fotos no final desse post). O vagão que eu viajei estava lotado, eu era a única brasileira junto com um casal que estava em lua de mel. Os demais companheiros de vagão era todos "gringos". A guia, que achou que eu era "gringa" também falou em inglês a maior parte do tempo e só quando chegamos em Morretes que ela descobriu que eu era gaúcha.
Morretes é uma cidade super pequena, as pessoas vivem da pesca e do artesanato sempre a espera do trem, que todos os dias chega no mesmo horário - próximo às 11h da manhã. Eu contratei um serviço de guia no dia que comprei a passagem do trem, ele já estava a minha espera em na estação em Morretes. O casal que estava em lua de mel se juntou a nós.Os demais turistas se "dispersaram" pela cidade. Éramos um grupo de 4 pessoas e mais o motorista da vãn. Aproveitamos a manhã para conhecer Morretes e depois seguimos para Antonina, onde almoçamos o famoso "Barreado"... muito bom!Provamos vários tipos de cachaça. E na tarde, caminhamos pelos pontos históricos da cidade, visitamos museus e feirinhas de artesanato. A volta para Curitiba foi de vãn, pela serra. Bacanérrimo!
No meu último dia de viagem pela manhã peguei novamente a linha turismo e parei em alguns outros pontos de Curitiba. Amei o Museu Oscar Niemayer, realmente incrível. A tarde fui para o aeroporto e peguei meu voo de volta a Porto Alegre. Super indico pra vocês conhecerem Curtiba, uma cidade limpa, um povo educado que respira cultura.

>> Esqueci de contar pra vocês da Lauren, uma pernambucana arretada que conheci no hostel. Prometo que em outro momento conto aqui sobre nossos passeios pelas noites curitibanas. Outra coisa que eu super indico é Roma Hostel, que fiquei hospedada, filiado ao HI
diária super em conta e o café da manhã maravilhoso!

Aqui algumas das fotos da trip!!

Voltei para ficar!

Porque aqui é o meu lugar!

Ano novo começou à mil e um dos vários projetos pra esse ano é cuidar desse meu bloguinho aqui, que tem tudo o que eu gosto! Fazia algum tempo que eu não escrevia e sempre achava uma "desculpa" pra não fazer. Mas o fato é que agora eu voltei! De verdade!
Uma das novidades aqui do blog é que agora ele tem Colunas Semanais (olha só que chique!). Além de tudo do mundo cultural que vocês sempre encontram aqui, a partir da próxima semana teremos a Coluna Mochilão - com super dicas de viagens - publicada todas as segundas-feira para começarmos bem a semana! A coluna Na Estante... - com dicas de livros e resenhas - publicada todas as quartas, e por fim a coluna Pras Gurias - para todas nós(mulheres lindas) - publicada todas as sextas, pra começarmos bem o final de semana!

Amanhã, na Mochilão, vou contar pra vocês tudo sobre a trip que fiz no Paraná (Curitiba, Serra do Mar, Morretes e Antonina)Foi massa!

Um beijo e bom domingão minha gente!

Entre sem Bater!


Durante a 9° Bienal do Mercosul, que aconteceu em Porto Alegre no ano passado, tive o prazer de conhecer a Escola Caseira de Invenções - Uma convocatória pública em busca de soluções inovadoras, poéticas e acessíveis para problemas cotidianos a partir da invenção de tecnologias domésticas. Com o objetivo de promover a reflexão e a pesquisa, e ativar a curiosidade, bem como revelar o potencial inventivo de cada um e as formas de manifestá-lo ao buscar soluções práticas para problemas caseiros. Invenções Caseiras é uma chamada pública de caráter internacional com a finalidade de criar e compartilhar à distância maneiras de resolver problemas domésticos nos diferentes cantos do mundo. As invenções são como “workshops à distância”, conectando distintos saberes e culturas.

Não preciso nem dizer que me apaixonei por esse projeto. Uma sala repleta de materiais e criatividade, que remeteu às minhas aulas na maquetaria do curso de Design.

Aí, algumas fotos do lugar, apaixonante <3 class="separator" data-blogger-escaped-div="" style="clear: both; text-align: center;">


Gestos Sonoros

Gesto ao Som - A ideia foi transposta para um grupo musical, no entanto, não nasceu durante um show, ensaio ou gravação, e sim em uma sala de aula, quando Bruno Duarte, em uma sessão de musicoterapia, buscava uma maneira viável de comunicação com um aluno surdo e, também, portador de déficit cognitivo. O então musicoterapeuta, percebeu que teria que alterar sua própria percepção, desconstruir o repertório já praticado com outros alunos e trabalhar a partir das possibilidades que aquele aluno especial lhe oferecia. A junção da vibração do tambor e gestos foi o caminho encontrado para que a comunicação acontecesse.
Paralelamente a esse processo, Bruno entrava em contato com as principais referências para a idealização do Gestos Sonoros: a Soundpaiting - língua de sinais criada pelo americano Walter Thompson para composição e regência de músicos, bailarinos e atores, e a Paisagem Sonora - conceito criado pelo canadense Murray Schafer que considera a importância de todo o entorno acústico. Tais linguagens e conceitos, somados ao novo repertório de sinais que criara, já indicavam um possível caminho para a formação do grupo. Mas foi somente quando estudou condução de improvisação com Santiago Vasquez, que Bruno começou a transpor o repertório próprio para um grupo de músicos. Assim surgiu no ano de 2009.




Fonte: gestossonoros.com.br
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